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Caso Remís: namorado que matou e enterrou universitária é assassinado sete anos após o crime

Paulo César, que estava em liberdade, foi condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato da universitária Remís Carla, em 2017. Ele foi morto em Vicência, ...

Caso Remís: namorado que matou e enterrou universitária é assassinado sete anos após o crime
Caso Remís: namorado que matou e enterrou universitária é assassinado sete anos após o crime (Foto: Reprodução)

Paulo César, que estava em liberdade, foi condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato da universitária Remís Carla, em 2017. Ele foi morto em Vicência, na Zona da Mata. Remís Carla Costa, então com 24 anos, foi assassinada e teve corpo enterrado pelo namorado Paulo César Oliveira da Silva Arte/g1 O homem condenado a 18 anos e três meses de prisão por assassinar e enterrar a própria namorada próximo à casa onde morava, em 2017, foi morto a tiros em Vicência, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Paulo César Oliveira da Silva, de 32 anos, estava em liberdade desde 2023, e foi morto sete anos após o crime. Paulo foi condenado em 2021 por homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver da estudante universitária Remís Carla Costa, que tinha 24 anos. A vítima inicialmente foi dada como desaparecida e, depois, encontrada já morta. Na época, Paulo confessou o crime. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PE no WhatsApp O homem foi morto na segunda-feira (1º). De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Paulo foi encontrado no meio da rua, com marcas de tiro. Após a perícia, o corpo dele foi levado o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, no Centro do Recife. Ainda segundo a corporação, um inquérito policial foi instaurado para apurar a motivação e identificar a autoria do crime. O g1 procurou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para saber em qual regime Paulo cumpria a pena e sob qual justificativa ele saiu do regime fechado. O TJPE esclareceu que a progressão de pena de Paulo César Oliveira ocorreu em 11 de setembro de 2023, seguindo as exigências da Lei de Execução Penal e parecer favorável do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Oliveira havia sido condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e ficou preso preventivamente desde 2017, quando o crime foi cometido. O julgamento aconteceu em 2021 e ele ficou em regime fechado até 2023. O TJPE disse também que, de acordo com as regras de progressão de pena, o condenado deveria cumprir as seguintes exigências: Trabalhar em atividade lícita; Declarar o endereço onde moraria e não mudar de endereço, nem se ausentar da comarca de domicílio por mais de oito dias, sem autorização judicial prévia; Não frequentar bares e prostíbulos; não fazer uso de bebidas alcoólicas publicamente, nem de qualquer substância entorpecente; Não portar arma ou qualquer instrumento capaz de causar lesão à integridade física de outras pessoas; Estar em casa até às 22h; Apresentar-se mensalmente no Patronato Penitenciário, no Recife. Relembre o caso Remís Carla Costa tinha sido vista pela última vez no dia 17 de dezembro de 2017. Ela saiu de casa para passar o fim de semana com o namorado, na Várzea, na Zona Oeste do Recife, mas não voltou; Parentes e amigos fizeram campanha nas redes sociais para conseguir pistas ou informações que pudessem revelar para onde ela teria ido; Inicialmente, o namorado relatou não saber o paradeiro da jovem. Em 23 de dezembro do mesmo ano, um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado enterrado próximo à casa de Paulo; No mesmo dia, a perícia constatou que era de fato a jovem desaparecida, e Paulo César foi preso em flagrante; No dia seguinte, o delegado que comandou as investigações, afirmou que o namorado confessou ter usado drogas momentos antes de matar Remís e que a esganou numa briga; Durante as investigações, foi descoberto que Remís prestou queixa contra Paulo por injúria, ameaça, lesão corporal e danos menos de um mês antes de morrer. Ele havia quebrado o celular dela. A Justiça chegou a emitir uma medida de afastamento; Quatro anos após o crime, Paulo foi condenado a 18 anos e três meses por homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver; As qualificadoras do crime foram feminicídio, motivo fútil e com uso de recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias